A novela “Deus Salve o Rei” chega ao fim na próxima segunda-feira (30) e ainda tem muito para acontecer nestes últimos dias.
Mais de 250 dias de gravação e mais de 170 capítulos, a trama medieval contou a trajetória do amor de Afonso (Rômulo Estrela) e Amália (Marina Ruy Barbosa) se entrelaçou com a ganância de Catarina (Bruna Marquezine) e a desajeitada sede de poder de Rodolfo (Johnny Massaro) que, uma vez no trono, não queria mais deixar de ser rei. Catarina fez de tudo para ter cada vez mais poder e não poupou nem mesmo o pai, Augusto (Marco Nanini). A única coisa capaz de atrapalhar a rainha de Artena foi a paixão que nutriu por Afonso.
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Agora, você quer saber o que vai acontecer com Amália, Afonso e Catarina? Veja o que o autor, Daniel Adjafre disse em entrevista.
O que pode adiantar sobre o final de Afonso e Amália?
Muita gente apostava que, no final, descobririam que Amália era uma nobre, filha de rei e, por isso, poderia se casar com Afonso. Mas os dois personagens têm uma trajetória de conquistas. Afonso e Amália lutaram o tempo todo pelo direito de ficarem juntos. Não seria justo um golpe de sorte se sobrepor à luta deles.
Catarina será punida por seus crimes? O que pode adiantar sobre os desfechos dela?
Catarina cometeu diversos crimes, e a lógica naquela sociedade, como em qualquer outra, é que criminosos paguem por seus atos.
Como surgiu a ideia de Brice ser mãe de Catarina?
Foi uma ideia que surgiu da equipe, ao longo das reuniões de planejamento. Catarina sempre desdenhava de Amália por ela ser uma plebeia. Então tudo começou a fazer sentido.
O que pode adiantar sobre o final de Brice?
Ela tentará ajudar a filha até o último instante. É bom deixar claro que Brice é uma personagem amoral. Ela mesma já disse que o certo e o errado são relativos.
Como Selena vai reagir ao descobrir que é uma rainha?
Selena nunca teve esse tipo de ambição ou sonho: virar princesa. O que ela queria, já conseguiu, que foi entrar para a academia militar e provar a todos que podia ser uma guerreira.
Como foi esta experiência medieval?
Desde o início eu imaginei um local fictício e um ano não determinado justamente para não ficar refém do rigor histórico. O mais importante era fazer com que as pessoas se identificassem com as tramas e personagens, traçar paralelos consistentes com a época atual. E acho que funcionou. Ulisses e Selena, por exemplo, jamais se comportariam daquela forma há 600 ou 700 anos. Mas a relação deles foi construída de modo a ficar atual.