Morreu na tarde desta quarta-feira (18), o ator Jonas Mello, aos 83 anos, de “causas naturais”. Conhecido por papéis importantes na TV, entre eles o vilão Francisco de ‘A Escrava Isaura’ (Record TV), o artista foi encontrado já sem vida no apartamento em que morava, no bairro Santana – zona norte de São Paulo.
A informação foi confirmada pelo Jornal da Record, na madrugada desta quinta-feira (19). De acordo com informações do telejornal, o corpo dele ainda está no IML (Instituto Médico Legal) e será transferido para Santos – SP.
Uma irmã do ator, contou que ele vivia sozinha mas tinha uma rotina ativa: “Ele dirigia, fazia as compras, caminhava pelo bairro e estava bem para um senhor de 83 anos“. Ainda de acordo com ela, Jonas ligou para um primo e pedindo ajuda, afirmando que não estava se sentindo bem. O parente conseguiu chegar até a casa, mas o encontrou moro na cama.
O velório e o sepultamento de Jonas serão realizados nesta quinta-feira, no cemitério Memorial de Santos. Contudo, os horários ainda não foram anunciados.
Trajetória
Nascido em São Paulo, em 1937, Jonas Mello começou sua carreira na televisão em 1969, na TV Globo. Logo depois se mudou para a Record TV, onde atuou em diversas produções. Também teve passagem pela TV Tupi onde atuou em Os Inocentes, Meu Rico Português, Os Apóstolos de Judas, Um Sol Maior e João Brasileiro, O Bom Baiano.
Ao longo das últimas décadas participou de produções em quase todas as emissoras de TV no Brasil, como a TV Cultura, SBT, Gazeta e TV Manchete. Mas entre os anos de 1998 e 1999 ganhou destaque ao atuar em Estrela de Fogo, na Record TV. Em 1999 voltou para a Globo e fez Suave Veneno e Vila Madalena.
Com a reativação da teledramaturgia da Record TV em 2004, ele se destacou na pele de Francisco, o fiel escudeiro do vilão Leôncio. Nos anos de 2010, 2011 e 2013 ele atuou em novelas da Globo, entre elas, ‘Araguaia’ e ‘Flor do Caribe’, que atualmente vem sendo reprisada no fim de tarde da emissora carioca.
Além das novelas, Jonas fez cinema, atuando nos filmes ‘O Cangaceiro’ (1997) e ‘Lula, Filho do Brasil (2010). Ele também era dublador profissional.