Morreu nesta terça-feira (15) o jornalista e cineasta Arnaldo Jabor. Ele tinha 81 anos e estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo (SP), desde o mês de dezembro, após sofrer um AVC.
Jabor se tornou conhecido nacionalmente por suas participações na TV Globo, como cronista e analista de política, a partir da década de 1990. Fez comentários para o Jornal Nacional, Bom Dia Brasil, Jornal Hoje e Fantástico, além da rádio CBN.
Já no cinema, sua trajetória começou anos antes, em 1960. Integrante da fase conhecida como “Cinema Novo”, ele buscava retratar nos seus filmes questões políticas e sociais do Brasil. Ao todo, Jabor dirigiu sete longas, dois curtas e dois documentários.
Algumas de suas obras mais conhecidas foram “Opinião Pública” (1967), “Toda Nudez Será Castigada” (1972), “Tudo Bem” (1978) e “Eu Sei que Vou Te Amar” (1986). Esse último foi indicado ao prêmio Palma de Ouro de melhor filme do Festival de Cannes, um dos principais festivais de cinema do mundo.
Arnaldo Jabor também desenvolveu carreira na literatura, a partir de 1990. Cronista renomado, ele escreveu oito livros, dentre eles “Os canibais estão na sala de jantar” (1993), “Pornopolítica” (2006) e “O Malabarista – Os Melhores Textos de Arnaldo Jabor” (2014).
Atualmente, Jabor atuava como comentarista do Jornal do Globo, na TV Globo. Sua última participação ocorreu no dia 18 de novembro, quando falou sobre as suspeitas de fraudes na prova do Enem.
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