O Profissão Repórter desta terça-feira (22) na TV Globo, marca o retorno de Caco Barcellos às reportagens de rua. Vacinado contra a covid-19, o jornalista reaparece presencialmente em uma das edições especiais que celebram os 15 anos do programa, que terá a música com o fio condutor, cumprindo todos os protocolos de segurança da emissora.
Acostumado à apuração no foco da notícia há quase 40 anos, produzir jornalismo de casa por 14 meses foi um desafio inédito para Caco Barcellos. “Foi estranho acompanhar tudo o que estava acontecendo de casa. Sempre me vi acompanhando e cobrindo grandes acontecimentos dentro e fora do Brasil, e me vi obrigado a ficar em casa para minha proteção. A volta ao trabalho de campo é maravilhosa”, afirma.
Sobre o tempo em que ficou trabalhando de casa, interagindo virtualmente com a produção do programa, ele disse que foi muito sofrido: “A sensação é maravilhosa. Foi muito sofrido ficar em casa durante esse período. Tive o privilégio da possibilidade de me proteger na segurança do meu lar. Busquei me adaptar e continuei trabalhando de casa, acompanhando as equipes remotamente. Foi um trabalho colaborativo com outros repórteres. Antes da pandemia, discutíamos quase diariamente sobre a elaboração das pautas, e isso continuou”, conta.
Além disso, ele também destaca o suporte da TV Globo e que montou um estúdio com iluminação e cenário em um quarto. Além disso, conta que está desde 1973 nas ruas e que foi estranho esse “novo normal”. “Estávamos e ainda estamos vivendo, do ponto de vista jornalístico, o maior acontecimento do século. Sempre acompanhei tudo e me vi obrigado ficar em casa. A volta certamente é maravilhosa.”, disse.
Mudanças impostas pela pandemia
Caco Barcellos também conta sobre a transformação e a colaboração dos personagens para as pautas do Profissão Repórter e que foi preciso estabelecer limites que antes da pandemia não existia, como por exemplo, o fato de não poder viajar o Brasil, fez com que médicos e pacientes, por exemplo, gravassem e narrassem seus relatos.
Segundo Caco, essa foi a maior transformação do Profissão Repórter durante esse período. “Gravamos muitas pautas no eixo Rio-São Paulo, porque era mais fácil poder fazer os descolamentos de carro, mas transformamos os nossos personagens em repórteres. Na maioria das vezes, eram eles narrando a própria situação e a de seus familiares, lutando contra essa terrível doença.”, pontua.
Nesta terça-feira, o programa revisita pessoas que foram entrevistadas pela equipe do programa ao longo desses 15 anos para saber o que mudou na vida de cada uma delas, que sonhavam com o sucesso na carreira artística e musical como Wesley Safadão e Anitta.
O Profissão Repórter vai ao ar hoje, terça-feira, dia 22, logo após o No Limite.
Leia também: Jessica Senra, apresentadora do Bahia Meio Dia, pede afastamento da Globo